Semana passada, vimos como se com porta o cérebro e as substancias por ele ativadas e suas consequências nas diversas partes do corpo de um torcedor antes e durante o jogo. Hoje veremos o que acontece com o corpo do jogador, na hora que ele se prepara para dar um chute.
No campo, segundos antes do lance , o jogador faz um rastreamento do local e define onde vai colocar a bola. O cérebro programa isso e quando o chute acontece os olhos ficam atentos para onde a bola trilha seu caminho.
Os braços se armam na hora do chute, a fim de garantir equilíbrio do corpo no lance A pelve e o tronco fazem uma leve rotação para o corpo ganhar estabilidade e assim impor a força necessária na hora de realizar o chute.
Para garantir uma batida forte, o ideal é manter o pé um pouquinho frente à bola, o que dá maior amplitude de movimento. A perna do chute se projeta para trás e esse movimento, impulsionado pela contração dos músculos da coxa, termina com a explosão do pé com a bola.
Para essa explosão é importante que o tornozelo fique rígido, para que assim consiga alcançar o objetivo de transferir energia do corpo para a bola. Quanto maior a superfície de contato do pé com a ela, maior a chance de acertar o alvo- por isso que chutar de peito de pé costuma ser mais efetivo que de bico.
Claro, muitas vezes os jogadores acabam tendo maneiras diferentes de lidar com a bola e atingirem o mesmo objetivo que são passes perfeitos e por fim o tão esperado gol. Para isso é importante bastante treino, foco e descobrir como “arrancar” do próprio corpo jogadas de classe, precisão e força.
Um exemplo disso é o nosso Rei Pelé. Ele não só chutava com categoria, ele era ambidestro ou seja, chutava com as duas pernas. Com certeza para chegar a este nível ele teve que treinar muito. Assim como ele existem vários fenômenos que com um dom e muito treino foram descobrindo suas habilidades.
Então ... que venha a Copa e que possamos ver muitos gols bonitos principalmente se for do nosso Brasil.
Fonte: Revista Saúde